Domingo, 26 de maio de 2019. Esta noite passada como de hábito, continuei com mais uma de minhas leituras no Kindle enquanto ouvia alguns dos meus sons favoritos, quase em surdina. Leitura e música… é isso que o velho gosta é isso que o velho quer, tudo de bom!
Durante a leitura de “Da tranquilidade da Alma – de Sêneca” me detive em uma breve e sucinta exposição do autor “… O homem, ele deve viver conforme a natureza, pode dedicar-se à meditação, pois também deve ser útil a muitos; se não, a poucos; se nem a esses… aos mais próximos ou então a si mesmo. Somente assim terá conseguido realizar uma obra que possa ser considerada de valor...”.
Agora, pela manhã me deparo com o anúncio na rede social, do aniversário de nossa musico terapeuta, Claudimara Zanchetta e me lembro de uma das melodias ouvidas à noite. Ouçam comigo:
….o título “Balada para Adelina” eu ouso transformá-lo em “Balada para Claudimara”, sob minha irresponsabilidade de idoso apenas agora, para saudar e parabenizar mais essa cúmplice de nosso bem estar aqui neste Lar de Idosos Recanto Tarumã.
Estou tentando me descobrir gente. Minha imagem torna-se meio confusa e multifacetada já o espírito, creio que nem tanto. Alunos da faculdade Positivo estiveram aqui em visitas ontem (sábado) caracterizados ludicamente. Em, frente ao computador colhi imagens minhas com eles e constatei o quanto posso me diferenciar de mim mesmo… basta um adereço!
Conforme sugere Sêneca, devo então despir de adereços meu espírito e buscar portar uma única identidade com um aporte espiritual – preferencialmente ligado ao bem – para poder me apresentar a mim mesmo, ao mundo – e mais tarde ao Criador – e me orgulhar em dizer…
… ESSE CARA SOU EU.
Porém, não deixem de clicar e rever – do ano passado – a crônica MOMENTOS