Domingo, 18 de agosto de 2019. Pleno inverno mas, estou em Curitiba onde o inverno pode ser diferenciado. O sol brincando de esconde-esconde com as nuvens pode a qualquer momento sair vitorioso e levar-nos a uma temperatura de (sei lá) uns trinta graus.
Despertei, pela manhã e dei de cara com meu “filtro dos sonhos” pendente da ponta da prateleira… bem na minha cara. Olhei para ele, lembranças recentes me vieram a cuca e decidi encetar um sonho acordado todo fundamentado nelas e decidi transportá-lo para este texto.
Cadeirante idoso, transportei minha imagem para a de um personagem de novela que estava desenganado e usou uma bela jovem para espantar sua melancolia. O cara – que agora era eu mesmo – apegou-se à vitalidade, carisma e alegria contagiante da jovem que dele cuidava e passou a torcer pelo seu “bom sucesso”.
Então eu – agora o personagem – fico sabendo que a jovem vai usar o dia para faturar um troco extra trabalhando numa sorveteria em pleno inverno… Os tempos andam difíceis e o jeito (pensava ela) era sair da cama e encarar o trampo.
… Nem que precisasse vestir-se do trajo de guerra de “superwomam” utilizado no outono passado nas praias do litoral (FILTRO DOS SONHOS, tatuado) e assim enfatizar ainda mais o interesse dos clientes para o seu carisma, seu sorriso alegre e… pelo sorvete que de repente não pareceria tão gelado. A grana obtida no trabalho formal, registrado em carteira, anda encolhendo e os compromissos esticando…
As imagens aqui publicadas, devem ser consideradas fictícias, fruto do sonho acordado de um cronista idoso, lunático e semi-perturbado. Todas, com exceção da primeira que exibe o meu…
… FILTRO DOS SONHOS.